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Música, divulgações, diversões, meio ambiente, cultura, divagações e boas conversas. Não necessariamente nessa ordem :-)

Histórico

Como se vê, a carreira da artista vive em constante movimento. Nascida e criada numa família de músicos, a cantora, atriz, jornalista e produtora, utiliza todas as suas vertentes criativas para melhor desenvolver seu principal canal artístico: a música.
Iniciou sua carreira artística no teatro musical, o que lhe garante hoje uma expressiva atuação nos palcos. Seus primeiros trabalhos foram os musicais infantis “A Floresta do Luar Não Vai Acabar” de Phydias Barbosa e “Se a Banana Prende o Mamão Solta” de Dilma Lóes, com canções de Fernando Leporace, seu irmão. Destaque nessa área para o musical: “Tu Pisas nos Astros, Distraído”, de Clóvis Levy, baseado na vida e na obra do compositor Orestes Barbosa (1996 e 2001) e também a participação em vários musicais infantis, dirigidos por Karen Acioly como “A Arca no Zôo” (1994), “Festa no Céu” (1998) e “Garoto Noel” (1999/ 2000).
Paralelamente ao seu trabalho como solista, desenvolve projetos na área da música vocal, com destaque para os grupos: Zinnziver, Maite-Tchu e Octopus, que são a base do trabalho vocal que continuou desenvolvendo em seu trio Folia de 3 e agora também no recém criado grupo OuroBa. Ainda na área da música vocal, trabalhou por oito anos, como monitora do naipe de sopranos do coral do Inmetro, sob a regência do maestro Eduardo Morelenbaum (entre 2000 e 2008).
Participou da banda de diversos compositores, o que ampliou ainda mais seu leque de referências e influências musicais. Entre eles: Fernando Leporace, seu irmão, baixista, grande parceiro e influência, com quem começou a carreira e com quem trabalha em seus inúmeros projetos; Guilherme Godoy, no show “O Samba Sabe o Que Quer” onde Marianna além de cantar também dirigia o espetáculo (2001/2002); Yuri Poppof, o baixista e compositor que apresentou para a cantora o rico universo da música folclórica mineira (1998); Gijs Andriessen, o compositor holandês com quem desenvolveu uma parceria que começou em 1992 e dura até hoje; Felipe Radicetti, na série de shows de lançamento do CD “SagradoProfano” (2008 / 2009) e agora na turnê de lançamento do recém lançado CD America, como participação especial; Alberto Rosenblit (2009 / 2011), pianista, arranjador e compositor, onde participa como artista convidada da turnê de lançamento do CD “De Bem Com a Vida” e com quem também desenvolve um duo de voz e piano, que parte para a produção de um show e um CD.
Com a pianista Sheila Zagury, gravou o CD “São Bonitas as Canções” (Independente - 2000) com as parcerias para teatro de Edu Lobo e Chico Buarque, que participaram do disco nas faixas “Tororó” (Chico Buarque) e “Na Ilha de Lia, No Barco de Rosa” (Edu Lobo). Com esse trabalho as artistas percorreram um intenso circuito de shows no Rio de Janeiro e em outras cidades com destaque para o “Festival Internacional de Teatro” de Curitiba (2001), a temporada de cinco semanas no Teatro Café Pequeno do Leblon (Rio de Janeiro) e a temporada no Paço Imperial (RJ) no projeto “Compasso Samba e Choro”, produzido por Olivia Hime, com gravação ao vivo para a série de CDs de mesmo nome, lançada pelo selo Biscoito Fino.  As músicas “Nego Maluco” e “Beatriz” gravadas no show do duo, fazem parte do CD “3º Compasso Samba e Choro”.
Foi convidada pela gravadora Deck Disc para gravar a série de três CDs intitulada “Pop Acústico”, onde interpretou clássicos do pop/rock anglo americano. O projeto foi produzido por Rodrigo Vidal e a cantora foi acompanhada por Emerson Mardhine (baixolão), Eugênio Dale e Fernando Caneca (violões). Os CDs foram lançados em 2002, 2003 e 2004. Com esse trabalho foi convidada para inaugurar a casa de shows Mucuripe em Fortaleza.
Formou com Helio Sena, Gilberto Figueiredo, Alexandre Luiz e Eduardo Camenietsky, o grupo “O Quinto” (2003) especializado em pesquisa de música folclórica. Com esse grupo gravou um CD e participou do projeto Sonora Brasil, realizando uma turnê de dois meses, por todo o país, apresentando-se em 48 cidades, em 13 estados.
Foi a cantora que deu voz ao primeiro CD do compositor Alexandre Lemos intitulado “Lucidez”.  O projeto foi lançado em 2004 apenas para download na internet e em 2011 pelo selo do autor Sonarts. O CD foi pré selecionado para o Prêmio da Música 2012.
Com o violonista Willians Pereira gravou o CD “A Canção, A Voz e o Violão” (Mills Records - 2004), pré selecionado para o Prêmio Tim de 2005. Com este projeto apresentou-se em diversos espaços no Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Brasília. Destaque para o projeto “Novo Canto” onde o duo se apresentou com a cantora Elba Ramalho. Marianna e Willians contaram também com diversas participações importantes em seus shows, como: Célia Vaz, Fernando Leporace, Folia de 3, Luhli, Sheila Zagury, Tavito, Tunai, e Wanda Sá.
Forma com as cantoras Cacala Carvalho (Arranco de Varsóvia) e Eliane Tassis (ex-Garganta Profunda) o trio vocal Folia de 3. O trio lançou em novembro de 2005 o CD “Pessoa Rara” (Mills Records), em homenagem aos 60 anos do compositor Ivan Lins, que participou do disco na faixa “Choro das Águas”. O compositor presenteou o trio com uma música inédita chamada “Canção Quase Duas” em parceria com a escritora Lya Luft. O show e o CD do Folia de 3 recebeu a direção artística de Claudio Lins e já foi realizado em diversos espaços brasileiros. Destaque para a participação especial no lançamento do CD “Acariocando” de Ivan Lins no Canecão, o TIM Festival de Governador Valadares (MG) e o show comemorativo dos 70 anos do compositor em junho de 2015, na Livraria Cultura, com a participação dele e de Claudio Lins.
Depois que foi convidada para participar do Primeiro Encontro de Bossa Nova na Argentina em abril de 2005, ao lado do compositor e violonista argentino Agustín Pereyra Lucena e dos convites para gravar para o Japão através do produtor japonês Kazuo Yoshida, começou a desenvolver sua carreira com o olhar também voltada para o mercado internacional.
Em 2006 realizou na casa de shows Mistura Fina, no Rio de Janeiro, no dia de seu aniversário, um show comemorativo de sua carreira, com as participações de todos os seus parceiros musicais. Entre eles: Célia Vaz, Emerson Mardhine, Eugênio Dale, Fernando Caneca, Fernando Leporace, Folia de 3, Gijs Andriessen, Gilberto Figueiredo, Murilo O’Reilly, Paulo Brandão, Sheila Zagury e Willians Pereira..
Gravou o CD “Marianna Leporace Canta Baden Powell”, produzido por Kazuo Yoshida, com direção musical de Alain Pierre e lançado em 2006 no Japão pela gravadora Toy’s Factory Music e em 2007 no Brasil por sua gravadora Mills Records. Com o show de mesmo nome, percorreu um expressivo circuito, com destaque para o Projeto Pixinguinha, onde se apresentou ao lado do cantor e compositor Zé Renato, o III Festival Mardelbossa em Mar del Plata onde se apresentou com o compositor Felipe Radicetti, na Argentina e o projeto SESI Música Brasileira 2009, onde se apresentou em sete cidades do interior de São Paulo.
Em 2008, criou o show “O Amor Que Não Termina” com a obra do compositor paulista Celso Viáfora e juntos se apresentaram na Sala Municipal Baden Powell, no Rio de Janeiro.
A cantora, que também é jornalista, realizou em diversas casas do Rio de Janeiro o projeto “Marianna Leporace Convida”, onde entrevista compositores e canta com eles suas canções. Passaram pelo projeto nomes como: Alberto Rosenblit, Alexandre Lemos, Bena Lobo, Cacala Carvalho, Célia Vaz, Celso Viáfora, Claudio Lins, Claudio Nucci, Daniel Gonzaga, Edu Kneip, Edu Krieger, Eugênio Dale, Felipe Radicetti, Fernando Leporace, Fred Martins, Julio Dain, Lucina, Luhli, Marcus Lima, Paulo Malaguti, Raphael Gemal, Rodrigo Lessa, Rodrigo Maranhão, Rômulo Gomes, Suely Mesquita, Tony Pelosi e Tunai.
Em 2009 foi convidada para participar do conceituado Sarau Repsol, realizado todo mês na Fundação Eva Klabin, sempre com a apresentação de um artista de renome da música brasileira. Para este evento, criou um show que batizou de “Na Carreira”, com um apanhado geral de todos seus trabalhos gravados. A partir daí, enquanto finalizava seu CD “Interior”, seguiu em turnê com este projeto de onde destacamos a temporada no Teatro Municipal Café Pequeno (março de 2010), o Auditório do IBEU (11 de novembro de 2010) o circuito pelas unidades do SESC-RJ (dezembro de 2010) e as apresentações na charmosa casa de jazz carioca Vizta, no Hotel Marina (2012).
Em 2012, gravou com as cantoras Ana Zinger e Ana Zingoni, duas músicas para a trilha da minissérie “Dercy de Verdade” sobre a vida de Dercy Gonçalves. As três cantoras também apareceram na trilha da peça de Jorge Fernando - “Salve Jorge Fernando”. Recentemente sua voz também pôde ser ouvida novamente na canção “Paraíso” de Danilo Caymmi e Dudu Falcão na trilha da novela “Mulheres de Areia” (1993) reprisada no Vale a Pena Ver de Novo da Rede Globo.

Em 2013, a cantora montou um novo show intitulado “Samba em Família”, baseado em uma pesquisa de sambas inéditos, partindo da criação musical de sua própria família como os sambas de seu pai Sebastião Leporace (Última Batucada e Nem Telefonei), de seu irmão Fernando Leporace (Sem Dor e Brasil Dá Samba), sambas de sua própria autoria como “A Tal”, em parceria com o letrista e jornalista Gilvandro Filho e “Samba em Família”, letra sua que será musicada por Fernando, além de sambas de autores contemporâneos. O show passou por diversas casas do Rio de Janeiro e vai ser o próximo álbum da cantora, em fase de pré-produção.

4 comentários:

  1. Dona de personalíssimo registro vocal, Marianna Leporace é uma epifania, oxigenando o ambiente cultural brasileiro. Alia talento, belíssima voz e requinte na escolha do repertório. ímprimindo sua assinatura em todos os projetos que sustentam sua extensa e intensa trajetória. Conceituadíssima no cenário internacional, prioriza a divulgação de nossa MPB para o público doméstico, com certeza movida por um ideal superior, o de ir aonde o povo está, contribuindo para a educação de ouvidos moucos e desacostumados de sintonizar música de boa qualidade. Vida longa a essa artista maravilhosa, cujos dotes são emoldurados por uma beleza típica da mulher brasileira.

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  2. Que lindeza de comentário, Julio! Só agradeço, sempre, sua gentileza e carinho!
    Um grande beijo e muito, muito obrigada!

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  3. Ouso criar um novo adjetivo e inclui-lo em nosso rico dicionário léxico, pois somente assim posso expressar meu sentimento. Confesso que sou um mariannófilo.
    Apaixonei-me pelo trabalho dessa maravilhosa cantora, atriz, jornalista, cuja luz brilha intensamente nas áreas em que atua, e cuja virtude mais marcante é a inquietude.
    Parafraseando John Kennedy, Marianna Leporace sempre se pergunta, é o que imagino, o que pode fazer pelo seu país. A Arte é um dos melhores instrumentos de fomento e formação de gerações mais capacitadas. São desnecessários slogans ufanistas. Pátria Educadora é aquela que disponibiliza oportunidades para que aflorem os talentos.
    Com muita propriedade, Caetano Velloso registrou que "Narciso acha feio o que não é espelho."
    Marianna empresta seus muitos dons para que a realidade a sua volta reflita sua beleza interior e exterior. Seu entusiasmo contagia. É íntegra e coerente, não se cumpliciando tacitamente com os que se valem do absenteísmo e se omitem. Ela quer ser agente das transformações. E tem-se destacado nesse propósito. Vê-la nos palcos é o prelúdio de uma época sonhada por este nefelibata incurável.

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  4. Nossa, Julio, que beleza de texto, como você escreve bem e me comoveu! Lindas palavras e linda a sua interpretação sobre meu trabalho.
    Vou colocar na sessão "Dizem por ai" do blog, posso?
    Um beijo e muito obrigada!

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