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Música, divulgações, diversões, meio ambiente, cultura, divagações e boas conversas. Não necessariamente nessa ordem :-)

sexta-feira, 1 de abril de 2016

Solo, duo, trio, sexteto! Eita vida!!!!

Solo, duo, trio, sexteto! 

Ando a pensar que no meio do caos instaurado nas ruas, nas redes, no pais, com tão pouca verba pra cultura, o que faz com que os artistas se tornem reféns de editais e leis de incentivo, com tão pouco patrocínio, porque quem investe prefere apostar nos medalhões, no povo mais conhecido, enfim, apesar de todos os pesares, que não são poucos, eu me vejo envolvida com quatro projetos de CD!

Todos lindos, todos envolvendo muita pesquisa, todos envolvendo muito estudo, todos me alimentando a alma e gerando igual prazer! Um solo, mas amparada pelo meu quarteto fundamental de instrumentistas, um em duo com a minha parceira Sheila Zagury, um com o meu trio vocal Folia de 3 e outro com o sexteto OuroBa. Todos com amigos e parceiros de música que dão significado ao meu caminhar. Todos me obrigando a estar em dia com meu ofício e confirmando a minha escolha pela música em meio a muitas opções que me cercaram.

Num mundo onde ninguém mais compra CD, onde todos baixam tudo da internet pagando ou pirateando, só se fala de streaming e quetais, eu, aquela movida a manivela, ainda acredito no CD! Francamente!!!!

Pior é que não só acredito, como compro. Até baixo, mas só pagando pra depois correr atrás da ficha técnica. Eu acredito no CD porque acredito na obra. Acredito que quem faz um “disco” está querendo dizer algo com isso, está apresentando uma ideia, um conceito, que em músicas isoladas não conseguiria. É como uma peça de teatro, um balé, uma exposição. As artes são conceituais, mesmo que a interpretação seja livre, que as impressões sejam pessoais. Penso assim o meu trabalho e enxergo assim o trabalho dos meus pares.

Mas, voltando ao que me moveu a escrever esse texto, os meus projetos me enchem de orgulho, porém ou eu estou muito fora da casinha, ou os céus querem dizer algo com isso, porque quatro projetos de uma vez é coisa séria, muito séria. E, cá pra nós? Só agradeço pela oportuna maluquice!

4 comentários:

  1. Mari, viva os loucos como você, como nós, que nos jogamos de corpo e alma nas maiores maluquices em nome da arte! :)
    O mundo cada vez mais precisa desses loucos.
    Um beijo!

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  2. Uhuuuu! É isso, VIVA OS LOUCOS!!!!!
    Mil beijos, Danny querida!!!

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  3. Marianna,

    Ser artista não é um ofício, uma profissão, mas um estado de espírito, uma enorme inquietação estética e a necessidade visceral de expressar sua arte.
    Você tem esse chama interior a impulsioná-la. Para que essa chama não se estiole, cerca-se de parceiros incríveis, que a alimentam do viço indispensável para alavancar a realização de seus projetos.
    O melhor registro de sua arte é a gravação em meio físico. CD/DVD aproximam fã e ídolo, municiando aquele com informações relevantes sobre a obra, a nominação dos músicos e da equipe técnica, a composição gráfica e as fotos dos takes. Essa intimidade não é gratuita, mas uma respeitosa exposição da alma do artista, que se consolida na memória afetiva do ouvinte.
    Reforço o compromisso de efetivamente contribuir para eternizar o brilho de seu talento.

    Seu sempre admirador

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  4. Julio e sua verve e gentileza peculiar!
    Sim, acho mesmo de suma importância a obra, o meio físico, o CD, o DVD. Entendo que isso imprima, de fato, um sentido ao trabalho do artista.
    Agradeço imensamente sua oferta generosa de colaboração. Certamente em algum desses projetos, lançarei mão do financiamento coletivo e vou contar com você, com toda a certeza ;-)
    Um beijo grande, muito obrigada, sempre!

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